Esse foi um avanço após várias décadas em busca de um teste de diagnóstico simples que pudesse prever o desempenho da fala no ruído. Porém, quando essa versão inicial do ACT foi testada em uma população clínica na Suécia, descobriu-se que um terço dos participantes não conseguia concluir o teste; era difícil demais para eles.
Por esse motivo a Interacoustics decidiu embarcar nessa jornada de pesquisa e envolveu sua própria Unidade de Pesquisa da Interacoustics e outros parceiros. Isso produziu sete anos de pesquisa para liberar todo o potencial do teste STM, levando, por fim, ao ACT.
O primeiro passo rumo a um teste de ACT de diagnóstico válido foi dado, pois a pesquisa na IRU soluciona o “efeito teto” mencionado acima, isto é, o fato de que um terço dos participantes do ensaio clínico realizado na Suécia não pôde concluir o teste STM original. Diversas modificações foram introduzidas no teste para facilitá-lo. Uma importante contribuição foi introduzir a compensação específica para o ouvido e frequência para a perda auditiva, com base no audiograma de tom puro individual. Dessa forma, garantimos audibilidade completa dos estímulos ACT durante toda a faixa de frequência de estimulação.
Com o efeito combinado das modificações ao teste, todos os participantes do estudo conseguiram produzir limiares adequados, e também descobrimos que a forte relação entre o ACT inicial e o desempenho da fala no ruído estava intacta. Por fim, ampliamos o teste de fala no ruído com uma configuração de teste mais “ecologicamente válida”, que fortaleceu ainda mais a relação do ACT vs. fala no ruído.
Em seguida, os participantes do teste foram enviados para o campo para experimentar duas configurações das funcionalidades “ajuda-em-ruído” dos aparelhos auditivos. Essa foi a primeira investigação de como o ACT poderia ser usado na adaptação de aparelhos auditivos. Os resultados sugeriram que “um teste clínico que avalie a sensibilidade da detecção de STM (ACT) pode ser útil para a prescrição de configurações de redução de ruído na adaptação de aparelhos auditivos.”